Cariologia & Fluoretos em Odontologia: Da Pediatria a Geriatria - Santos Publicações

az anos, “muitos anos”, que digo aos jovens que, com frequência, assistem as minhas apresentações, que se tivesse a graça de nascer outra vez, sim, isso mesmo, renascer, que iria querer ser, novamente, Dentista e Professor. É isso aí, Professor e Dentista. Não importa a ordem. As duas melhores profiss.es do mundo. Isso mesmo, as melhores, porque aprendi muito cedo com os meus pais, os quais não eram nem Dentistas e nem Professores, que quem faz aquilo que ama, transforma aquilo que faz na melhor coisa do mundo.Quando conheci o professor Jaime Cury, vi nele (um dentista cientista) o mesmo conceito no qual sempre acreditei. Vi que ele fazia a melhor coisa do mundo. Ele fazia e continua fazendo, depois de tantos anos, aquilo que ama, e isso é visível naquilo que ele faz. Também sempre acreditei que a gente só é capaz de amar aquilo que conhece. Ninguém ama o desconhecido. Quando vi o Professor Jaime pela primeira vez (lá se vão “muitos anos”), logo percebi o quanto eu desconhecia sobre a profissão que tanto amo, e o quanto que poderia com ele aprender.Na época, estávamos escrevendo o nosso primeiro livro, e prontamente pensei em convidá-lo para escrever um capítulo. Ele o fez com maestria, profissionalismo e amor, e o livro virou um dos maiores best sellers de todos os tempos. Ele, o Professor Jaime, sem nenhuma dívida, foi uma das pessoas com quem mais aprendemos e que mais nos ajudou a ajudarmos gerações de Dentistas a amarem a profissão que escolheram, e através dela transformarem as suas vidas e as vidas dos seus pacientes. Ele nos ajudou a enxergar e entender tantas coisas que não conhecíamos, mas, especialmente, nos ajudou a entenderque Dentista não trata dentes. Nos ensinou a ver que Dentista cuida de gente. Isso mesmo, cuida de gente. E gente não se cuida com “restaurações invisíveis” (embora elas possam ser, algumas vezes, necessárias), e sim ao evitarmos a necessidade das mesmas.