KIT 6 Vinho Italiano Lambrusco Cella Tinto Suave, 750ml

Um dos mais famosos Lambruscos do mundo, o Fratelli Cella Rosso é um vinho tinto frisante Italiano que encanta por seu perfil fresco, delicado e frutado. Seus aromas lembram frutas vermelhas e pretas frescas, como morango e cereja, juntamente com notas de especiarias e toques florais. O paladar é adocicado com um ótimo equilíbrio entre doçura e acidez, deixando um agradável sabor de frutas na boca. Harmoniza muito bem com massas ao molho vermelho, pizzas e sobremesas à base de chocolate.

KIT com 6 Lambruscos Fratelli Cella Tinto Suave (AMABILE), 6x750ml.

Varietal/Uvas: Lambrusco

Variedade/Tipo: Vinho Frisante Tinto Suave

Classificação: AMABILE

Vinícola: Cantine Riunite

Marca: Fratelli Cella

País: Itália

Região: Reggio Emilia

Indicação Geográfica Típica (IGT): Lambrusco dell’Emilia.

Vinificação: Método Charmat

Temperatura de Serviço: 12°C

Teor Alcóolico: 8%

Registro MAPA: SP 005099-7

Validade Indeterminada.

LAMBRUSCO, UVA OU VINHO?

Lambrusco é um termo que se refere tanto a uma uva, quanto a um tipo de vinho, ambos de origem italiana. O mesmo caso acontece com a uva Glera, que também atende pelo nome Prosecco, por ser quase que exclusivamente utilizada na elaboração desse famoso espumante italiano.

Até o momento já foram identificadas mais de sessenta variedades da uva Lambrusco. As mais conhecidas são a Lambrusco Grasparossa, Maestri, Marani, Montericco, Salamino e Sorbara. Hoje, a uvas Lambrusco são primariamente cultivadas dentro da região de Emilia-Romagna, no norte da Itália. Também é possível encontrar a variedade em vinhedos da Lombardia, Piemonte, Vêneto e Sicília.

ORIGEM DO VINHO LAMBRUSCO:

O Lambrusco é um dos vinhos mais antigos da Itália, sendo produzido desde a Idade do Bronze pelos Etruscos, que ocupavam a península itálica a partir do século IX A.C., sendo posteriormente aprimorado pelos romanos.

Seu provável surgimento deve-se ao acaso. O vinho elaborado à época era armazenado em ânforas de barro e fermentavam. Tais ânforas eram lacradas e submersas no mar para preservar a temperatura. Quando eram emersas, a mudança de temperatura propiciava uma retomada da reprodução das leveduras e, consequentemente, uma segunda fermentação espontânea. Com isso, o vinho se gaseificava com o CO2 decorrente do processo.

CLASSIFICAÇÃO:

O Lambrusco é um vinho frisante italiano produzido obrigatoriamente com cepas autorizadas da variedade de mesmo nome (Lambrusco). Pode ser varietal ou apresentar em sua composição um máximo de 15% de outras uvas permitidas, como a Ancellotta e a Malvasia, dependendo de onde foi elaborado.

Possui uma classificação própria baseada em seu açúcar residual:

-Secco (seco): até 9 g/L

-Abboccato (semi-secco): entre 10 a 18 g/L

-Amabile (semi-doce): entre 18 a 45 g/L

-Dolce (doce): acima de 45 g/L

REGIÕES:

A maior parte do Lambrusco é produzido no norte da Itália, na região da Emília-Romagna que é formada por 9 províncias: Bolonha, Ferrara, Forlì-Cesena, Módena, Parma, Placência, Ravena, Régio da Emília e Rimini. Os Lambruscos produzidos aqui recebem uma Indicação Geográfica Típica (IGT) chamada Lambrusco dell’Emilia.

Além dessa indicação, há outras 5 “Denominaziones di Origine Protetta” (Denominações de Origem Protegida), ou Denominações de Origem Controlada (D.O.C). Cada uma delas possui sua própria regulamentação para produção do Lambrusco, determinando, inclusive, o tipo e a porcentagem da uva que pode ser utilizada.

PRODUÇÃO:

O Lambrusco normalmente é elaborado através do chamado método “Charmat”, que é uma forma de produzir frisantes e espumantes que se diferencia do método tradicional, pois a fermentação secundária ocorre em tanques de aço inoxidável, e não dentro das garrafas.

Nesse método, o vinho base, que já passou pela primeira fermentação alcoólica, é transferido para tanques de aço inoxidável pressurizados, chamados autoclaves, onde leveduras da própria uva são adicionadas para que ocorra uma segunda fermentação. É nessa segunda etapa que o vinho adquire sua perlage (as famosas borbulhas) que acaba sendo menos intensa e persistente, pois nas autoclaves o contato do líquido com as leveduras acontece em uma superfície mais ampla.

Já no método de vinificação Clássico ou Tradicional, também chamado de “Champenoise”, a segunda fermentação ocorre dentro da própria garrafa, onde as leveduras transformam o açúcar em álcool liberando dióxido de carbono. Aqui, há um maior contato do líquido com as leveduras resultando em espumantes com uma perlage mais intensa e persistente.